segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Medir emprego/desemprego


Anda por aí uma discussão sobre se a variação postiva na taxa de desemprego pode ou não ser desvalorizada por duas razões:

1) Os empregos criados são dos que "não interessam" a uma Economia saudável, o que parece pacífico uma vez que o ordenado médio dos novos empregos é muito baixo;

2) que o desemprego não está a cair, porque na realidade o que está a baixar é o número de pessoas desempregadas mas à procura de emprego, muito porque estão a sair do país pessoas em idade activa a um ritmo que não se via desde 1968 (o que em si mesmo já é preocupante, mas voltemos ao nível de desemprego) o que não é aceite por todos.

A alternativa? É evidente, começar a olhar para outro número. Os números de desemprego são demasiado conhecidos, politizados e complexos (os desempregados em formação que não contam, por exemplo, um exemplo entre tantos). 

Melhor mesmo é perguntar: quantos empregados há? Quantas pessoas emprega a Economia? É que aí não se colocam dúvidas sobre o cálculo.


Via pordata:




A Economia não suportava tão poucos empregos desde 1997, isto tendo em conta os números de 2012. Com uma estimativa grosseira, em 2013 devemos fechar o ano com um nível de emprego gerado de menos umas dezenas ou mesmo uma ou duas centenas de milhar. Números muito próximos da década de 80. De 80.

Só pode dar que pensar.