segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Mens sana
O original é sobre homens e mulheres, numa perspectiva que não é agora a mais importante e que é, pelo menos, limitativa.
Importante é isto (truncado, mas espero que não estraçalhado), que fala do nosso tempo e da nossa urbe. E que vai muito para lá das relações românticas que dão mote ao texto original.
Vai ao que somos. Vê-se nos jovens e menos jovens. E é pior, muito muito pior que a troika, a dívida, ou mesmo "a percepção dos mercados":
"Nos dias que correm, já ninguém sabe o que quer. (...)
Já não há comportamentos errados. Perdeu-se a vergonha. Tudo é permitido, nada é censurado. Já não se seguem exemplos. Já não há a preocupação de ser melhor a cada dia. O mercado de valores e princípios anda pelas ruas da amargura (...)
No frenesim do dia-a-dia, o tempo livre é cada vez mais escasso e é passado entre o facebook e o chat do facebook, whatsapp, instagram, e-mail, internet. Na maioria dessas horas semanais que são gastas de “um lado para o outro”, nada se aprende, nada, rigorosamente nada. Mas é psicologicamente confortável e é também a garantia de que a consciência não vai aparecer para fazer julgamentos ou para impor um bocadinho de silêncio para a auto-análise."
Em tempo, e sobre coisas da Economia outra vez (ou então não):
And this cognitive difficulty is reinforced by herd behavior: you don’t want to be the guy shouting that the sky is falling when everyone else who matters is treating it as a minor correction at most.