É verdade que das palavras aos actos sempre se perde eficácia. E que podemos ou não concordar com o que se propõe.
Mas
ler o discurso de Barack Obama sobre o rumo do país e depois reparar que, em Portugal, estamos a assistir pela segunda vez em dois anos, a um líder da oposição a ser confrontado com a tese do "ou há eleições no país ou há eleições no partido" dá bem noção do porquê de a política, por estes lados, inspirar cada vez menos pessoas e ser cada vez mais ocupada por desinspirados.